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TEMAS

 

 

  • T01 // INCLUSÃO E SAÚDE: para cidades habitáveis

  • T02 // GREEN E SUSTENTABILIDADE: para cidades eficazes

  • T03 // INOVAÇÃO E INTELIGÊNCIA: para cidades competitivas

  • T04 // LAZER E TURISMO: para cidades atraentes

  • T05 // GOVERNANÇA E POLÍTICAS: para cidades de aprendizagem

  • T06 // ECONOMIA E EMPREGO: para cidades equitativas

 
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T01 // INCLUSÃO E SAÚDE: para cidades habitáveis

Chair: Eduarda Marques da Costa, Universidade de Lisboa, Portugal​

SC: Donald Miller, Chair, University of Washington, Seattle, USA

      Katie Williams, University of the West of England, United Kingdom

      Samuel do Carmo Lima, Universidade Federal de Uberlândia, Brasil

      Teresa Heitor, Universidade de Lisboa, Portugal 

 

O aperfeiçoamento dos tipos de vida nas cidades e metrópoles, a fim de alcançar o bem-estar, exige as melhores práticas para promover a inclusão como um meio para criar uma cidade saudável.

 

O rápido crescimento do fenómeno urbano testemunhado desde os anos 50 (mais de 3% ao ano, com mais de 55% da população atual urbana), deu origem a cidades e metrópoles marcadas por tensões fortes, segregação e disparidades sociais e territoriais, que são de natureza multidimensional e não se limitam somente a um setor da sociedade (economia, educação, saúde, cultura, etc.). Assim, a promoção da saúde e a melhoria da inclusão social, em muitas facetas, é cada vez mais presente nas agendas dos políticos e técnicos que intervêm mais diretamente na gestão urbana.

 

A preocupação com a construção de cidades mais saudáveis ​​aumentou a partir de meados dos anos 70. Primeiro, em 1974, foi impulsionada pelas conclusões do Relatório Lalonde, mais tarde, em 1978, a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde em Alma-Ata, onde a Organização Mundial de Saúde lançou o ambicioso desafio de obter a "Saúde para todos" . Depois, em 1986, a Organização Mundial de Saúde lançou oficialmente o projecto "Cidades Saudáveis", recomendando que uma cidade saudável é aquela que, com a coordenação multi-sectorial das diversas políticas públicas e do amplo conjunto de partes interessadas (governo, partidos políticos , instituições públicas e privadas, sindicatos, associações, ONGs, famílias e indivíduos), promove a produção coletiva de saúde e a melhoria da qualidade de vida urbana.

 

Este tema encoraja a apresentação de iniciativas voltadas para a concepção de estruturas associadas ao bem-estar em cidades e áreas metropolitanas, incluindo a promoção da inclusão social, e a melhoria da saúde dos residentes.

T02 // GREEN E SUSTENTABILIDADE: para cidades eficazes

Chair: José Manuel Simões, Universidade de Lisboa, Portugal 

SC: Chris Zuidema, University of Groningen, Netherlands

      Cristina Castel Branco, Universidade de Lisboa, Portugal 

      Nicole Gurran, The University of Sidney, Australia

      Peter B. Meyer, The E.P. Systems Group, USA

 

O paradigma da sustentabilidade tem inspirado o aparecimento de novos movimentos de urbanismo e a renovação dos antigos, onde podemos encontrar as "smart-cidades", crescimento inteligente, cidades Eco, eco-bairros, urbanismo verde; todos integrados num movimento geral de desenvolvimento sustentável.

 

Estes movimentos compartilham alguns princípios comuns, nomeadamente a minimização de atrasos de tráfego gerados pela utilização de automóvel privado, promovendo utilizações mistas e fornecer serviços close-by, recuperando os conceitos de unidade de vizinhança no presente contexto de mobilidade e às exigências do agregado familiar. Estes movimentos são estudados em abordagens sistémicas que racionalizam o consumo de água e energia e minimizam as emissões de CO2. Neste contexto, as políticas urbanas têm sido gradualmente integradora, juntando objectivos para a promoção de uma forma urbana compacta com um aglomerado e ocupação humana sustentáveis.

 

Neste tema, convidamo-lo a discutir estes movimentos, mas especialmente quando aplicados a diferentes contextos (Europeus, América do Norte, América do Sul, Asiáticos e outros), destacando projetos específicos em diferentes contextos de políticas urbanas e ambientais.

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T03 // INOVAÇÃO E INTELIGÊNCIA: para cidades competitivas

Chair: Paulo Morgado, Universidade de Lisboa, Portugal

SC: Adrienne Keane, Macquarie University, Australia 

      Arnaud Banos, Universite de Paris, France

      Manuel Laranja, Universidade de Lisboa, Portugal

      Perry Pei-Ju Yang, Georgia Institute of Technology, USA

      Robin Ganser, Nuertingen-Geislingen University, Germany

 

A Inteligência representa, numa abordagem territorial, um novo paradigma de planeamento, com base em economias baseadas no conhecimento e numa inovação globalizada. As cidades podem lidar melhor com os desafios de um aumento da concorrência para o conhecimento e a inovação, dependendo de quão bem forem capazes de colmatar os recursos locais, das suas instituições de inovação e das suas redes de banda larga (Komninos, 2009).

 

Além de todo o aparato tecnológico desta nova abordagem às cidades inteligentes, os cientistas sociais também têm incorporado tal paradigma no planeamento urbano focando o conhecimento, a criatividade e o capital social.

 

As cidades esforçam-se para um melhor desenvolvimento, para o reconhecimento, por mais moradores e turistas, para a melhorar a qualidade de vida, e os meios que utilizam para competir são cada vez mais baseados em novos e diferenciados ativos, tais como a inovação e a inteligência.

T04 // LAZER E TURISMO: para cidades atrativas

Chair: Carlos Cardoso Ferreira, Universidade de Lisboa, Portugal

SC: Armando Montanari, University La Sapienza, Roma, Italy

      Elisabeth Hamin,  University of Massachusetts, USA 

      Caroline Scarles, University of Surrey, United Kingdom

      Robert Maitland, University of Westminster, United Kingdom

 

A dimensão do lazer e turismo tem sido uma importante estratégia de afirmação e desenvolvimento das cidades; a dinâmica que as atividades recreativas e turísticas imprimem no tecido urbano representa um ganho potencial de atratividade e um aumento das condições de concorrência.

 

Mas o turismo e o lazer em contexto urbano também desafia os seus múltiplos intervenientes - políticos, técnicos, empresários, moradores e visitantes - sobre a sustentabilidade dessa dinâmica, prefigurando muitos desafios:

 

  • Que o turismo está a ganhar forma e que turismo é que a cidade quer?

  • Como conciliar a cidade vivida com a cidade visitada?

  • Será que a inovação e a criatividade são compatíveis com a autenticidade dos lugares?

  • Como gerar co-criação de valor turístico de / para diferentes intervenientes?

 

Estas questões serão discutidas neste tema, bem como outros que possam ser relevantes para uma discussão ampla e atual sobre lazer e turismo na cidade.

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T05 // GOVERNANÇA E POLÍTICAS: para cidades de aprendizagem

Chair: Fernando Nunes da Silva, Universidade de Lisboa, Portugal

SC: Eran Razin, The Hebrew University of Jerusalem, Israel

      Hilda Blanco, University of Southern California, USA 

      Maria Prezioso, University of Rome Tor Vergata, Italy

      Rocky Piro, Denver Department of Community Planning and Development, USA

      Sarah Coffin, Saint Louis University, USA

 

Sendo hoje em dia um conceito amplamente utilizado por instituições económicas e políticas, a governança é um conjunto de mecanismos, processos, relações e instituições através das quais os cidadãos exercem os seus interesses, direitos e obrigações (PNUD, 1997). A aplicação deste conceito à dimensão territorial é transposta por Davoudi (2008) para o conceito de governança territorial: um complexo conjunto de valores e recursos, um fato político e económico ou uma construção social decorrente da ação coletiva de grupos, interesses e instituições.

 

É neste quadro que as estratégias de aprendizagem para as regiões e cidades são desenhadas - envolvendo as comunidades e instituições - tendo assim um papel fundamental a desempenhar, se as decisões forem tomadas de forma participativa (UNESCO, 2013). Fazendo uso do seu capital social todos os interessados convergem para o compromisso explícito de colocar a inovação e aprendizagem no cerne do desenvolvimento.

 

Este tema vai abordar estas estratégias / políticas nas cidades, os modelos de cooperação e parcerias entre os intervenientes e a sua participação na construção do desenvolvimento (governança).

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T06 // ECONOMIA E EMPREGO: para cidades equitativas

Chair: José Antunes Ferreira, Universidade de Lisboa, Portugal

SC: Daniel Rauhut, Norwegian Institute for Urban and Regional Research , Norway

      Jorge J. Karol, University of La Plata, Argentina

      José Reis, Universidade de Coimbra, Portugal

      Peter Phibbs, University of Western Sydney, Australia

 

Nas últimas décadas, têm ocorrido grandes mudanças na ordem económica mundial. As crises afetaram o crescimento, e induziram um declínio na produção de alguns setores e um consequente aumento do desemprego na América do Norte e Europa, enquanto BRIC`s e outras economias industriais e comerciais emergentes têm vindo a aumentar a sua mportância na arena mundial.

 

Estas mudanças são de grande e expressiva relevância nas cidades e metrópoles, onde o capital, inovação e recursos humanos qualificados estão concentrados, desencadeando a segmentação do mercado de trabalho e o desemprego estrutural, contribuindo para aumentar as desigualdades.

 

Soluções de emprego, não só para melhorar a competitividade, mas também para promover a equidade e a inclusão social têm sido importantes objectivos políticos, abordando a coesão territorial e social, nomeadamente nos países da UE.

 

Este tema acomoda trabalhos que irão discutir esses aspectos.

 

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